Tem uma ideia vencedora guardada na gaveta ou uma enorme vontade de abrir um negócio por conta própria e conquistar uma maior liberdade, mas não sabe por onde começar?
Não se preocupe, ao longo deste artigo vamos ajudá-lo a limpar o pó aos seus sonhos e a fazê-los ganhar vida. Venha daí!
Guia para o ajudar a transformar a sua paixão num negócio
Capítulo 1 – Coloque as suas ideias no papel e faça um estudo de mercado
A primeira coisa a fazer é colocar as suas ideias no papel e, posteriormente, elaborar uma lista com tudo aquilo de que vai necessitar para que estas se concretizem por ordem de prioridades.
Com uma primeira planificação realizada, é tempo de fazer um estudo de mercado.
Será que a sua ideia é tão inovadora ou capaz de atrair clientes como aquilo que você pensa? A melhor forma de responder a esta questão é realizar um estudo de mercado em que tente perceber, entre outras coisas, quais são as necessidades da comunidade onde o negócio vai ficar implantado, qual a concorrência e o que é que esta oferece e qual a margem que o mercado terá para absorver a sua oferta.
Capitulo 2 – Defina objetivos
Se existir espaço para sua ideia de negócio, é altura de virar a página e começar a preocupar-se com os objetivos a curto, médio e longo prazo tendo em atenção possíveis contratempos e as despesas com pessoal e materiais necessários para aumentar a sua faturação.
É importante que estes objetivos sejam o mais realistas possível (outros diriam conservadores).
Capitulo 3 – A burocracia
Depois de dar uma maior consistência à sua ideia de negócio, é tempo de se preocupar com a infame burocracia.
Dentro deste campo, é importante que, no âmbito de atuação do seu negócio, pesquise qual a legislação aplicável e a entidade reguladora do setor que, em muitos casos, o pode ajudar a ultrapassar as naturais dores de parto da sua empresa.
O passo seguinte é a criação da empresa através da:
– Plataforma ePortugal, lugar onde pode constituir online uma sociedade por quotas, unipessoal ou anónima;
– Empresa na Hora, pode criar a sua empresa em menos de uma hora de forma online.
Se preferir, poderá, ainda, criar a sua empresa num dos balcões de atendimento existentes no país, nos Espaços Empresa ou nas Conservatórias de Registo Comercial.
Note que, nem todos os negócios têm de estar registados como empresas, já que existe sempre a opção de abrir atividade como trabalhador independente nas Finanças e prestar serviços. Esta fórmula acaba por reduzir a burocracia fiscal a que estará obrigado e diminuir custos fixos.
Capítulo 4 – O Investimento
Entramos naquele que é, sem dúvida, o grande desafio ao empreendedor: o investimento.
A verdade, contudo, é que nem sempre é necessário um grande investimento para começar um negócio e, como veremos no capítulo seguinte, se conseguir apoios financeiros do Estado ao empreendedorismo, menos dinheiro terá de reunir para dar vida ao seu sonho.
Por exemplo, caso aposte num negócio online, canal de vendas que, neste momento, se encontra em grande crescimento em Portugal, os custos serão mais reduzidos e o retorno poderá ser mais rápido permitindo-lhe recuperar o investimento em menor tempo.
Como, apesar de tudo o que referimos, vai precisar de algum apoio financeiro, recomendamos que procure os serviços de intermediação de crédito da UCredit e, dessa forma, tenha acesso aos créditos que melhor sirvam as suas necessidades e possibilidades económicas.
Capítulo 5 – Apoios financeiros
Além do Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego e do Programa Investe Jovem, ambos do IEFP, tem à sua disposição, entre outros, a Linha de Apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego e a Linha Invest+ do Banco Português de Fomento e o Programa Finicia do IAPMEI.
Capitulo 6 – Impostos
Tão certo como o Natal ser em dezembro, quando criar a sua empresa vai passar a ter de cumprir determinadas obrigações fiscais, nomeadamente o pagamento da Segurança Social e do IRS.
De acordo com o seu volume de negócios, ao IRS junta-se ainda o IRC, Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.
Poderá, dependendo da modalidade de empresa que crie, ser obrigado a ter contabilidade organizada. Caso opte por realizar prestação de serviços como trabalhador independente, isto não será necessário tendo só de se preocupar com os pagamentos mensais à segurança social e o pagamento de IRS.