Estratégias para reduzir dívidas e melhorar a sua saúde financeira

Estratégias para reduzir dívidas e melhorar a sua saúde financeira

29 de Outubro, 2024

Tal como uma pedra sofre erosão quando exposta aos elementos, o nosso orçamento mensal acaba por sofrer com as faturas da energia, telecomunicações, supermercado ou com despesas inesperadas que, quando são demasiado altas, podem levar-nos a termos de deixar alguma por pagar.

Apesar disto, as dívidas não têm que ser algo com que tenhamos de viver eternamente, já que, com as estratégias corretas, podemos não só reduzir os montantes em falta, como até, com disciplina, eliminá-los por completo.

Para que não deixe as dívidas acumularem-se e dar um novo folego à sua vida financeira, tome nota destas cinco estratégias.

5 Estratégias para ajudá-lo a reduzir as suas dívidas e melhorar a sua saúde financeira

Conseguir uma redução do seu endividamento é mais simples do que imagina se seguir estas cinco estratégias que temos para lhe propor:

1ª Consolidar créditos

Os créditos pessoais e os cartões de crédito permitem-nos, quando bem utilizados, concretizar os nossos sonhos e projetos. Contudo, quando começamos a “colecionar” créditos”, a probabilidade de isto resultar em sobre-endividamento é elevada.

Assim, se tem mais do que um crédito ao consumo e está a começar a sentir dificuldades em pagar as respetivas prestações de crédito, é altura de recorrer a um crédito consolidado.

Na prática, um crédito consolidado é uma solução financeira que tem como missão específica simplificar a vida financeira das famílias através da junção de dois ou mais créditos ao consumo num só com melhores condições de que os créditos anteriores, nomeadamente uma prestação e taxas de juro mais reduzida e um prazo de reembolso mais longo.

Além desta redução e simplificação dos pagamentos que resultam numa poupança efetiva em prestações e numa redução da taxa de esforço, o crédito consolidado permite aos consumidores usufruírem, ainda, de um financiamento extra que podem utilizar para, por exemplo, criarem um fundo de emergência ou investirem num projeto pessoal.

Após a contratação de um crédito consolidado, a instituição de crédito irá liquidar todos os seus créditos anteriores ficando como sua única credora.

Vamos a um exemplo prático:

Imagine que tem dois créditos que, no total, contabilizam 20 mil euros e que lhe obrigam a pagar, mensalmente, cerca de 900 euros em prestações.

Como o rendimento do seu agregado familiar é da ordem dos 2200 euros, isto significa que a sua taxa de esforço se encontra nos:

Taxa de Esforço: Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100

A Sua Taxa de Esforço: 900/2200 x 100 = 40,9%

Caso decida recorrer à UCredit para tentar encontrar um crédito consolidado à medida das suas necessidades e faça uso do simulador online que colocamos à sua disposição para pedir um financiamento de 20 mil euros (total da dívida) a pagar em 120 meses (prazo limite), ficará, à partida, com uma prestação mensal de 325,12 euros.

Com esta prestação mensal, a sua nova taxa de esforço será de:

Nova Taxa de Esforço com o Crédito Consolidado UCredit: 352,12/2200 x 100 = 14,7%

Assim, para além do aconselhamento e ajuda profissional oferecido pelo UCredit, ao recorrer aos nossos serviços, poderá reduzir as suas prestações mensais em quase 600 euros e, consequentemente, conseguir um alívio significativo da sua taxa de esforço.

Note, porém, que só poderá recorrer a um crédito consolidado se ainda não tiver caído em incumprimento, apresente uma situação profissional estável e tenha dois ou mais créditos ao consumo em seu nome.

2º Pagar primeiro as dívidas de maior valor

Para garantir um maior desafogo financeiro, procure liquidar, em primeiro lugar, as dívidas de maior valor ou aquelas que estão prestes a passar para via judicial.

Apesar de o descapitalizar no momento, a curto-médio prazo vai poder usufruir de uma maior folga orçamental que será fundamental para conseguir gerir o pagamento das outras dívidas com mais calma.

3ª Reduzir despesas fixas

Procure mudar de fornecedor de energia e telecomunicações de modo a reduzir as suas despesas fixas e, desse modo, ficar com mais dinheiro disponível para pagar as suas dívidas.

Assim, para levar isto à prática, recorra aos simuladores da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) e da ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) para, respetivamente, encontrar fornecedores de eletricidade e gás e serviços de telecomunicação mais em conta e ajustados às suas necessidades.

4ª Renegociar dívidas

Quando já caiu em incumprimento, a renegociação de dívidas poderá ser a melhor solução.

Neste sentido, dirija-se ao seu banco e peça um PARI ou um PERSI que, entre outras coisas, lhe vão permitir usufruir de um alargamento do prazo de reembolso, redução das taxas de juro e até períodos de carência.

Assim, com estes processos de renegociação mais flexíveis, evita a resolução das dívidas por via judicial.

5ª Procurar novas fontes de rendimento

Terminamos com um apelo ao seu lado empreendedorismo/capacidade de esforço para, através de um part-time ou da utilização das ferramentas digitais para criar um pequeno negócio de venda online, obter um rendimento extra que lhe permita reduzir as suas dívidas.