O crédito pode ser um grande aliado da nossa vida financeira se, tal como acontece com outras soluções de financiamento, for utilizado com parcimónia e racionalidade.
Só em 2023, o total de créditos concedidos aos consumidores portugueses foi equivalente ao orçamento do Ministério da Educação, isto é, cerca de 7 mil milhões de euros de acordo com o Banco de Portugal (BdP).
Se esse dinheiro foi bem ou mal investido, só os consumidores e a famosa “lista negra” (Central de Responsabilidades de Crédito) do Banco de Portugal o saberão, mas é preciso notar que, não raras vezes, o consumidor acaba por saltar etapas essenciais na contratação de um crédito que, mais à frente, lhe podem vir a sair caras.
Para que isso não aconteça e tenha acesso a um crédito que funcione a seu favor, tome nota do que temos para si ao longo das próximas linhas.
Como garantir que o Crédito vai funcionar a seu favor?
De modo a garantir de que o crédito será um aliado da sua vida financeira e não um fardo, tome nota destes quatro conselhos:
1 – Analise a sua Taxa de Esforço
Se deseja que o crédito que vá contratar não se transforme numa fonte de problemas, a primeira coisa a fazer é calcular a sua taxa de esforço através desta fórmula:
Taxa de Esforço = Encargos financeiros com a prestação de crédito / Rendimentos mensais do seu agregado x 100
Caso não tenha qualquer encargo financeiro a seu cargo, pode passar esta parte à frente, já que a sua taxa de esforço será igual a zero, mas se tem, aí tudo muda.
Imagine que tem um rendimento mensal na ordem dos 1200 euros e um cartão de crédito que o obriga, em média, a fazer reembolsos na casa dos 125 euros todos os meses.
Nesta situação, a sua taxa de esforço será:
125/1200 x 100 = 10%
Dado que a taxa de esforço de referência do Banco de Portugal se situa entre os 35% e os 40%, ainda tem uma margem de manobra para pedir um crédito e manter as suas finanças pessoais em território positivo.
2 – Defina a finalidade, o montante e o prazo
É importante que, depois de perceber a sua capacidade financeira para acomodar um crédito no seu orçamento mensal, dedique um pouco de tempo a estudar muito bem a finalidade que quer dar ao empréstimo, qual o montante a pedir (quanto mais pedir, mais terá de reembolsar) e qual o prazo de reembolso (quanto menor, menos juros paga).
Deve manter-se fiel ao decidido e não pedir mais do que aquilo de que necessita/consegue reembolsar.
3 – Tome atenção às taxas de juro
Se precisa de um crédito de 5 mil euros, terá de juntar a esse valor os montantes relativos a juros, impostos, comissões e, claro está, ao serviço prestado, tudo despesas que se encontram englobadas na TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) e que contribuem para o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) que, na prática, é o valor total que vai pagar pelo crédito ao longo do contrato.
Para que não tenha de andar de balcão em balcão a reunir informação sobre as múltiplas soluções de crédito existentes em Portugal, recomendamos que utilize os simuladores de crédito online.
Entre outras coisas, estes simuladores permitem-lhe calcular o valor da prestação mensal de um determinado crédito em função da escolha que efetuar em relação a montantes de financiamento e prazos de reembolso.
Quando lhe for apresentada a prestação, ficará, também, a saber qual a TAN (Taxa Anual Nominal) e a TAEG associadas ao empréstimo, informação que pode compilar para proceder à escolha do melhor crédito para si.
Voltamos ao exemplo da taxa de esforço para perceber o impacto de um novo crédito com uma prestação de 200 euros acabada de sair do simulador que utilizou.
Neste caso, à prestação de 125 mensais do cartão de crédito, somam-se mais 200 euros da prestação mensal do novo crédito, o que em termos de taxa de esforço resultará em:
Taxa de Esforço com um novo crédito: 325/1200 x 100 = 27%
Na prática, este crédito seria uma solução adequada, já que o valor mensal que teria de abrir mão todos os meses para pagar encargos financeiros seria inferior a um terço do seu orçamento.
4 – Peça ajuda a uma intermediária de crédito
São muitas contas a fazer, muitas propostas a analisar e pouco tempo para o fazer. Para evitar todos estes constrangimentos e, simultaneamente, ter alguém que faça a análise do mercado por si e ainda o ajude com toda a burocracia inerente a um pedido de crédito, a solução que procura chama-se: intermediária de crédito.
Numa intermediária de crédito como a UCredit, vai contar com profissionais experientes que, com base nas suas necessidades, irão analisar as propostas existentes no mercado de forma a conseguir as melhores condições de financiamento para si.
Por exemplo, se procura um empréstimo pessoal, basta-lhe entrar na página de crédito pessoal do UCredit e fazer uso do simulador que colocamos à sua disposição para escolher entre 2500 euros e 75 mil euros de financiamento que poderá reembolsar entre 24 a 84 meses.
Após esta rápida simulação, só terá que clicar “Simule Já Grátis” que acompanha o simulador e escolher uma simulação simples ou uma simulação avançada (demora 15 minutos).
Nesse momento, os nossos especialistas vão analisar o seu pedido e procurarem a solução de crédito que melhor se adeque ao seu perfil financeiro.